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A hora do banho

maio 22, 2017 11:47 am Publicado por Deixe um comentário

Quem não gosta de um cão limpo, com os pelos soltos, patas que não sujam o sofá da sala e cheiro de bebê?

A relação de seres humanos com cães de companhia é relativamente recente. Se há registros milenares de domesticação canina, apenas nos últimos duzentos anos os cachorros passaram a frequentar regularmente os ambientes internos das casas.

Os números são impressionantes: dados recentes mostram uma população de quase 40 milhões de cães domésticos no Brasil, isso sem contar os animais de rua ou abandonados. E nesse universo interespécie, onde cães são membros da família, é comum e saudável estendermos nossos hábitos aos nossos melhores amigos. O banho, por exemplo. Como saber a frequência correta? Uma vez por semana? Mais, menos?

“Como alcançar o equilíbrio entre a nossa vontade de ter um companheiro cheiroso / perfumado e o respeito às características fundamentais destas espécies?”. Essa pergunta é feita por João Telhado Pereira em seu artigo Cuidados corporais: asseio individual de cães e gatos, no livro Fundamentos do comportamento canino e felino, ed. MedVet. Pereira questiona se a corrida humana para nos tornarmos uma sociedade “germ free” não seria prejudicial para humanos e cães, já que os germes foram, durante séculos, a primeira barreira contra agentes patógenos.

Pensando na saúde dos cães, o autor mostra algumas regras básicas quanto à higienização, as quais procuramos resumir abaixo:

  • Banhos: usar o bom senso. Sempre que possível, substituir por escovações diárias, uso de panos secos ou úmidos para limpar as patas e remover os pelos mortos. E, na hora do banho, escolher sabonetes e xampus neutros, de preferência sem perfume. Caso seu cãozinho apresente problemas de pele, consulte um veterinário. Ele certamente indicará os produtos mais adequados;
  • Perfume: o olfato é muito mais desenvolvido em cães do que em humanos. Num artigo anterior, que publicamos nesse mesmo blog da Ossos do Ofício, escrevemos sobre isso. A dica é NÃO USAR perfume. O que para nós pode parecer um leve e agradável cheirinho de limpeza, para os cachorros pode ser insuportável. Além disso, o cheiro do cão reforça sua identidade perante os demais membros de uma matilha. E sabemos o quanto é importante para nossos amigos se relacionarem bem com outros indivíduos da mesma espécie, não é mesmo?
  • Escovação de dentes: se possível diariamente, pois os animais passaram a ingerir alimentos que não faziam parte da sua dieta natural, comprometendo a higiene bucal. Não usar produtos para seres humanos, apenas pastas de dente e escovas de uso veterinário. O mais importante é a parte mecânica da escovação e não o creme dental;
  • Roupas: apenas para proteção, em caso de frio. Consulte seu veterinário, pois há raças mais ou menos sensíveis às condições térmicas. O mesmo vale para os acessórios.

Bem pessoal, é isso por hoje. Até a próxima!

Abraços,

Ricardo

Ossos do Ofício – Creche e hotel para cães

11 9.4197-7799

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Este artigo foi escrito porRicardo Assumpção

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