Cães e a biologia do amor

Muito se tem escrito, nas últimas décadas, acerca de como temos um vínculo muito
forte com nossos cães. A ciência moderna tem nos mostrado que esse vínculo
pode ser maior do que imaginávamos, chagando até mesmo a alterar nossa fisiologia.

Em seu livro “Seu cão é um gênio”, os autores Brian Hare e Vanessa Woods relatam
que “Um hormônio que parece, de modo particular, afetado pelo nosso
relacionamento com os cães é a oxitocina, que é transmitida do cérebro diretamente
para a corrente sanguínea, e através das fibras nervosas para o sistema nervoso.”

Esse hormônio está relacionado com a sensação de prazer. Isto é, sempre que temos
uma sensação de prazer temos uma maior quantidade desse hormônio em nossa
corrente sanguínea. Algumas pesquisas mostram que quando acariciamos nossos cães,
uma maior quantidade desse hormônio é secretada no sangue, o que nos dá a
sensação de prazer.

Em um outro exemplo, Hare e Woods disseram que “Em um estudo realizado no Japão, as pessoas observadas pelos seus cães por um período de tempo mais longo registraram um aumento maior de oxitocina do que
aquelas cujos cães as observavam por um período de tempo menor. Além disso, as
pessoas cujos cães as olharam por mais tempo se declararam mais felizes com seus
cães do que aquelas cujos cães não as olharam por tanto tempo.”

Um outro dado interessante é que esse hormônio também está presente em maior
quantidade na corrente sanguínea dos cães, quando eles são acariciados, indicando
que para os cães esse ato também é prazeroso.

Dessa maneira podemos ver que nossa relação com nossos cachorrinhos são muito
mais profundas do que imaginamos e são muito importantes, tanto para nós, quanto
para nossos cães.

Abraços,
Fausto